A Encosta da Relôa deve a sua denominação por estar situada no lugar da Relôa, referência inscrita nos registos notariais da região. A etimologia da palavra foi referenciada num dicionário do século  XVIII em que atribuía ao verbo reloar a designação do som produzido pelo vento ao passar pelas ramadas das arvores.  Outrora, lugar de extensa área arborizada que descia a encosta da Serra de Montejunto, em dias de ventania, produzia esse reloar que se propagava às aldeias vizinhas (Carvalhal da Serra,  Arrabalde, Ventosa, Vila Nova da Serra). Hoje a paisagem é povoada por vinhas e pomares. 

O espaço da Encosta da Relôa teve origem numa parcela de 0,2 hA herdado do avô Francisco que remonta aos meados do sec XIX. A pouco e pouco, desde então, foram sendo adquiridas parcelas contiguas que estavam em pousio e formou-se um espaço de exploração,  certificado em agricultura biológica desde 2016. Actualmente a propriedade tem cerca de 6 hA  dos quais 4 hA são vinha, 1 hA está em pomar de pêra Rocha e alguma Morettini. A restante área está em pousio aonde se inclui um bosquete e bordaduras verdes de proteção ecológica. A localização está junto à periferia da área protegida da Serra de Montejunto na encosta Oeste, a 200 m de altitude, a 25 Km do Oceano Atlantico e a 50 km a Norte de Lisboa. Grande parte da área está inserida em Reserva Agricola Nacional e em Reserva Ecológica Nacional. A meio da propriedade cursa o Rio Real que tem a sua nascente a 1 Km a Sul, na Serra de Montejunto e vai desaguar à Lagoa de Óbidos. 

Os produtos originários da exploração incluem Pêra Rocha Biológica, Pêra Morettini Biológica, castas diversas de Uva Biológica tinta e branca que dão origem aos vinhos biológicos da Encosta da Relôa.                                   

Coordenadas geográficas:   39º 11' 36'' N;  009º 04' 51'' W